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Boletim Farmacoterapêutico
Número 2, maio de 2006


Informativo da Comissão de Farmácia e Terapêutica da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto

FLUOXETINA 20 mg - cápsula

INDICAÇÕES
A fluoxetina é indicada no tratamento da depressão, ansiedade crônica, bulimia nervosa, transtorno obsessivo-
compulsivo (TOC) e transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual (TPM).

POSOLOGIA
Depressão; Obsessão: 20 mg, em dose única pela manhã. Ajustar a dose de acordo com a resposta clínica, a cada 4 a 8
semanas. Doses acima de 20 mg podem ser divididas em 2 tomadas (pela manhã e ao meio dia).
Bulimia Nervosa: 60 mg, em dose única pela manhã (se conveniente, esta pode ser atingida paulatinamente após diversos
dias)
Limite de dose para o adulto: 80 mg por dia.
PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade à fluoxetina.
Lactantes - a fluoxetina é excretada no leite humano. Portanto deve-se ter cuidado quando a fluoxetina for administrada
a mulheres que estejam amamentando.
Trabalho de parto e nascimento - o efeito da fluoxetina sobre o trabalho de parto e nascimento nos seres humanos é
desconhecido.
REAÇÕES ADVERSAS

Risco de suicídio - Casos de ideação e comportamentos suicidas foram relatados durante o tratamento com fluoxetina ou
logo após a sua interrupção Um acompanhamento mais próximo a pacientes de alto risco deve ser feito durante o
tratamento. Os médicos devem incentivar os pacientes de todas as idades a relatar quaisquer pensamentos ou sentimentos
depressivos em qualquer fase do tratamento.
Erupção de Pele, Reações Anafilactóides e Reações Sistêmicas Progressivas, algumas vezes graves e envolvendo
pele, fígado, rins ou pulmões foram relatadas por pacientes tratados com fluoxetina. Após o aparecimento de erupção
cutânea ou de outra reação alérgica para a qual uma alternativa etiológica não pode ser identificada, a fluoxetina deve ser
suspensa. Alopécia.
Hiponatremia - foram relatados casos de hiponatremia (alguns com sódio sérico abaixo de 110 mmol/l). A maioria
desses casos ocorreu em pacientes idosos e em pacientes que estavam tomando diuréticos ou com depleção de líquidos.
Controle Glicêmico - em pacientes com diabetes, ocorreu hipoglicemia durante a terapia com fluoxetina e hiperglicemia
após a suspensão da droga. A dose de insulina e/ou hipoglicemiante oral deve ser ajustada, quando for instituído o
tratamento com a fluoxetina e após sua suspensão.
Sistema digestivo - distúrbios gastrointestinais (incluindo diarréia, náusea, vômito, disfagia, dispepsia, alteração do
paladar), hepatite idiossincrática (muito rara).
Sistema endócrino - secreção inapropriada de ADH.
Sistemas hematológico e linfático - equimose.
Sistema nervoso - tremor / movimento anormal (incluindo contração, ataxia, síndrome buco-glossal, mioclonia),
anorexia (incluindo perda de peso), ansiedade e sintomas associados (incluindo palpitação, nervosismo, inquietação
psicomotora), vertigem, fadiga (incluindo sonolência, astenia), alteração de concentração ou raciocínio (incluindo
concentração diminuída, processo de raciocínio prejudicado, despersonalização), reação maníaca, distúrbios do sono
(incluindo sonhos anormais, insônia), convulsões. Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas.
Órgãos dos sentidos - visão anormal (incluindo visão turva, midríase).
Sistema urogenital - anormalidades na micção (incluindo incontinência urinária, disúria), priapismo/ereção prolongada,
disfunção sexual (incluindo diminuição da libido, ausência ou atraso na ejaculação, anorgasmia, disfunção erétil).
Outros- sintomas autonômicos (incluindo secura da boca, sudorese, vasodilatação, calafrios ou febre, bocejo),
hipersensibilidade (incluindo prurido, erupções da pele, urticária, reação anafilactóide, vasculite, reação semelhante à
doença do soro, angioedema), síndrome serotonérgica, caracterizada pelo conjunto de características clínicas de
alterações no estado mental e na atividade neuromuscular, em combinação com disfunção do sistema nervoso autônomo,
fotossensibilidade.
Boletim Farmacoterapêutico
Número 2, maio de 2006
FLUOXETINA 20 mg – cápsula (CONTINUAÇÃO)

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Inibidores da Monoamino Oxidase (Imaos
) - o cloridrato de fluoxetina não deve ser usado em combinação com um inibidor da MAO ou
dentro de 14 dias da suspensão do tratamento com um inibidor da MAO. Deve-se deixar um intervalo de pelo menos cinco semanas (ou
talvez mais, especialmente se a fluoxetina foi prescrita para tratamento crônico e / ou em altas doses) após a suspensão do cloridrato de
fluoxetina e o início do tratamento com um inibidor da MAO. Casos graves e fatais de síndrome serotonérgica (que pode se assemelhar e ser
diagnosticada como síndrome neuroléptica maligna) foram relatados em pacientes tratados com fluoxetina e um inibidor da MAO com curto
intervalo entre uma terapia e outra.
Tioridazina - Devido ao risco de arritmias ventriculares graves e de morte súbita, potencialmente associada com uma elevação dos níves de
tioridazina, esta não deve ser administrada em combinação com cloridrato de fluoxetina ou deve-se aguardar no mínimo cinco semanas após
o término do tratamento com cloridrato de fluoxetina para se administrar a tioridazina.
Drogas metabolizadas pelo sistema p450 2D6 - devido ao potencial da fluoxetina em inibir a isoenzima do citocromo p450 2D6, o
tratamento com drogas predominantemente metabolizadas pelo sistema cp450 2D6 e que tenham um índice terapêutico estreito deve ser
iniciado com o limite mais baixo de dose, caso o paciente esteja recebendo fluoxetina concomitantemente ou a tenha recebido nas 5 semanas
anteriores. Se a fluoxetina for adicionada ao tratamento de um paciente que já esteja recebendo uma droga metabolizada pelo cp450 2D6, a
necessidade de diminuição da dose da medicação original deve ser considerada.
Drogas com ação no sistema nervoso central - foram observadas alterações nos níveis sanguíneos de fenitoína, carbamazepina,
haloperidol, clozapina, diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina e, em alguns casos, manifestações clínicas de toxicidade.
Ligação às proteínas do plasma - devido ao fato de a fluoxetina estar firmemente ligada às proteínas do plasma, a administração de
fluoxetina a um paciente que esteja tomando outra droga que seja firmemente ligada às proteínas plasmáticas pode causar uma mudança nas
concentrações plasmáticas da mesma.
Varfarina - efeitos anticoagulantes alterados (valores de laboratório e / ou sinais clínicos e sintomas), incluindo sangramento, sem um
padrão consistente, foram reportados com pouca freqüência quando a fluoxetina e a varfarina foram co-administradas. Os pacientes em
tratamento com varfarina devem ser cuidadosamente monitorados quanto à coagulação quando se inicia ou interrompe a fluoxetina.
Drogas que interferem na homeostase (antiinflamatórios não esteroidais, ácido acetilsalicílico, varfarina, etc.) – a liberação de serotonina
pelas plaquetas desempenha um papel importante na homeostase. A ocorrência de aumento de sangramento gastrointestinal também tem sido
demonstrada durante o uso concomitante de uma droga psicotrópica com um aine ou ácido acetilsalicílico. Portanto, os pacientes devem ser
advertidos sobre o uso concomitante destas drogas com fluoxetina.
INTERAÇÕES COM ANTIRETROVIRAIS:
Delavirdina : A fluoxetina aumenta os níveis séricos de delavirdina em 50%. Inibição do CYP 450 3 A4 pela fluoxetina. A significância
clínica desta interação ainda não está estabelecida. Pode ser necessário ajustar as doses de fluoxetina.
Lopinavir / Ritonavir (Kaletra): Alterações na função cardíaca e/ ou neurológica, por mecanismo desconhecido. Administrar com precaução,
monitorando as funções cardíaca e neurológica.
Ritonavir: Pode aumentar o risco de alterações da função cardíaca e/ ou neurológica. Inibição do CYP 450 2D6 por ambos os fármacos.
Administrar com grande precaução. Pode ser necessário reduzir a dose de fluoxetina.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Superdose: os casos de superdose de fluoxetina isolada geralmente têm uma evolução favorável. Os sintomas de superdose incluem náusea,
vômito, convulsões, disfunção cardiovascular (variando desde arritmias assintomáticas até parada cardíaca), disfunção pulmonar e sinais de
alteração do SNC (variando de excitação ao coma). Os relatos de morte por superdose de fluoxetina isolada têm sido extremamente raros.
Tratamento: é recomendada a monitoração dos sinais cardíacos e vitais, juntamente às medidas sintomáticas gerais e de suporte. Não é
conhecido antídoto específico. A diurese forçada, diálise, hemoperfusão e transfusão provavelmente não serão benéficas. No tratamento da
superdose deve ser considerada a possibilidade do envolvimento de múltiplas drogas.
Propriedades Farmacodinâmicas:
A fluoxetina é um inibidor seletivo da recaptação da serotonina e praticamente não possui afinidade com
outros receptores tais como alfa 1, alfa 2 e beta - adrenérgicos, serotoninérgicos, dopaminérgicos, histaminérgicos H1, muscarínicos e
receptores do GABA.
Propriedades Farmacocinéticas: Absorção e distribuição:
A fluoxetina é bem absorvida após administração oral. Concentrações
plasmáticas máximas são alcançadas dentro de 6 a 8 horas. A fluoxetina se liga firmemente às proteínas do plasma e se distribui largamente.
Concentrações plasmáticas estáveis são alcançadas após doses contínuas durante várias semanas e, após doses prolongadas, são similares às
concentrações obtidas em 4 a 5 semanas. Metabolismo e excreção: A fluoxetina é extensivamente metabolizada no fígado à norfluoxetina e
em outros metabólitos não identificados, que são excretados na urina. A meia-vida de eliminação da fluoxetina é de 4 a 6 dias e a de seu
metabólito ativo é de 4 a 16 dias.

FARMACOVIGILÂNCIA
Farmacovigilância é definida como a ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos
adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos (OMS, 2002).
Todo medicamento pode causar reações adversas, porém, nem sempre estes efeitos são detectados durante os
estudos pré-clínicos Muitas vezes, algumas reações mais graves e mais raras só aparecem quando o
medicamento é administrado a um grande número de pacientes, por um longo período. Deste modo, a detecção
precoce e a avaliação destes efeitos adversos são de fundamental importância. Deve ser notificada toda e qualquer
SUSPEITA de reação adversa ou desvio de qualidade de medicamento ainda que não se disponha de todas as informações sobre o evento.
Procure o farmacêutico da sua Unidade de Saúde e solicite o formulário de notificação de reações adversas. Após o seu preenchimento
devolva-o à Farmácia, para encaminhamento à Divisão de Vigilância Sanitária da SMS.

Source: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/saudepessoal/farmacia/inftec-2fluoxetina.pdf

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The CBF Church of England Investment Fund Annual Report and Accounts Year to 30 November 2007 Contents 1 Report of the Trustee 3 Report of the Investment Manager 5 Statement of Ethical Investment Policy 6 Report of the Independent Auditors 7 Net asset value, share price range, net distributions, share prices and total expense ratio 8 Statement of total return 8 Statement

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Le malattie cutanee, sono innumerevoli e, molte volte non è sufficiente il trattamento medico con antibiotici, cortisonici, antiinfiammatori e o antistaminici, per cui molto spesso lo stesso veterinario ci interpella per effettuare al soggetto alcuni bagni medicati per agevolarne la guarigione. Non sostituiamoci mai al medico in alcun modo, sebbene sapete o pensate di conoscere il problema, molti

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