LINFOHISTIOCITOSE HEMOFAGOCÍTICA: UM RELATO DE CASO
Autores: GENEROSI, A.B.; RODRIGUES, G.P; EZEQUIEL NETO, W.O.; HALLAL JUNIOR, R.J.; ZAGO, A.; WEINERT, L.S.; Hospital Universitário São Francisco de Paula Universidade Católica de Pelotas Introdução:A linfohistiocitose hemofagocítica (LHH) é uma síndrome rara, associada à alta taxa de mortalidade, causada por uma ativação patológica do sistema imune. As manifestações são variáveis, e os sinais e sintomas mais comuns incluem febre (≥38,5), esplenomegalia e pancitopenia. A doença acontece, de forma geral, por uma proliferação exagerada de macrófagos hiperativados associado a uma secreção aumentada de citocinas. A ativação pode acontecer por uma desordem genética ou como uma condição esporádica – desencadeada por uma gama de fatores, dentre eles: infecção pelo vírus Epstein-Barr, herpes vírus humano tipo 8, citomegalovírus e HIV. A LHH não é uma complicação comum em pacientes infectados pelo HIV e sua ocorrência associada ao sarcoma de Kaposi é ainda mais rara, havendo poucos relatos na literatura médica. Relato de Caso: Homem, 43 anos, com diagnóstico prévio de síndrome da imunodeficiência adquirida do adulto (SIDA), associado a sarcoma de Kaposi, internado para investigação de febre alta, há 5 dias. Apresentava
hepatoesplenomegalia.Submetido à biópsia de medula óssea, foi sugerido o diagnóstico de LHH.Realizado pulsoterapia com metilprednisolona, enquanto se aguardava a terapia quimioterapica proposta com etoposide e ciclosporina; porem o paciente evoluiu para óbito antes da possibilidade de manejo pleno. Conclusão:A gravidade do quadro é proporcional ao tempo diagnóstico e o prognóstico é reservado quando há demora na instituição do tratamento, portanto é importante considerar a LHH no diagnóstico diferencial de febre e anemia em pacientes infectados pelo vírus HIV. Bibliografia:
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